segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Final de "A Favorita"


Última semana para essa novela global que mexeu com os nervos do telespectador, maldade demais, mulheres passivas demais, homens ignorantes demais. Tudo ao extremo.
Li em alguns blogs especializados em resumos das novelas que no final a personagem Flora conta o porque de tanta maldade: o amor reprimido por Donatela, ah faça me um favor !
E faço uma pergunta: Gente, qual o problema que esse autor tem com relacionamentos homoafetivos?

Primeiro, ele inventa um ex-gay que se apaixona por uma mulher. Depois, é a lésbica que ajuda a mulher reprimida a se libertar, mas não consegue consumar seu amor por ela. E agora, ele revela que o ódio que a Flora sente pela Donatela não passa de um amor doentio. Ou seja, um amor entre mulheres retratado como doença.
Esse João Emanuel Carneiro pode até ser um bom autor de novelas, mas definitivamente tem problemas em relação ao amor entre iguais (Uma lésbica obsessiva psicopata, um gay que virou hetero). Fora o caso da mulher adultera que ficou louca a acabou mendiga. Ele não consegue retratar esses casos com naturalidade!!! Parece que, na cabeça dele, são casos de doença ou nunca podem ser correspondidos.
Já pararam para pensar no conservadorismo dessa novela, é assustador a ideologia por baixo disso tudo, parece que foi encomendada pelo Bento XVI ou algum pastor retrógrado. Temos que ser mais críticos ao assistir essas novelas e ver o quanto de valores atrasados e preconceituosos elas passam para sociedade.
Nota zero para ele.

4 Comments:

Gui Sillva said...

muito boa a novela, apesard e algumas cenas serem forçadas...

Dani Barbosa said...

todos os autores sempre refletem "suas verdades", "seus valores", o problema é que diante de um veiculo de massa assim fica complicado demais ditar para tamanha diversidade de pessoas as verdades e valores de um individuo...cada um tem a sua e como sempre há muita divergência..
Enfim, o negócio é saber lidar!

Vem ai Caminhos das Indias que comcerteza vai deturpar muita coisa da cultura e filosofia indiana...como sempre!

Anônimo said...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Pensei que era apenas eu que achaei um abisurdo essa novela, realmente o autor é u ó.
A biba frustrada por não conseguir o bofe vira macho, a sapa frustrada vai embora e dá um enorme apoio , para a adultera só faltou a cerimonia das aguas amargas retratado no livro operação cavalo de troia que retratava a época de cristo, enfim, pra terminar, uma psicopata apaixonada pela irmã doentia que , querendo tudo dela, mata quase todo o elenco, realmente nota 0 para o quesito enredo, sem pé nem cabeça e totalmente preconceituoso com e sem nexo, a outra retardada que não enchergou um palmo diante do nariz,irmã com tesão no cunhado, tudo no extremo como vc bem disse e extremo de péssimo gosto, por fim e não mais agravante, foi no nucleo negro que colocaram um político corrupto, direcionando o preconceito racial velado ao negro, sem contar a tristeza da trilha sonora.
Realmente, que saudade de Vale tudo de Odete Roitman, a proxima vitima, rainha da sucata entre tantas coisas boas que já vimos.
Estou feliz por gloria perez colocar em evidencia a questão da doença mental.
Vamos esperar pra ver.
Abração querido.

Unknown said...

EU ACHEI UOOOH ESSA NOVELA,PRONTO FALEI!