terça-feira, 22 de julho de 2008

Adeus aos palavrões culturais


É como diria um amigo meu, palavrão tambem é cultura, diga-se de passagem que só é cultura vindo da boca de Derci Gonçalves.

A atriz do teatro rebolado, depois da tv tambem, invadia os lares brasileiros como muito escracho e desenvoltura, que muito nao tinham e nem tem.

Vou revelar uma coisa, palavrão pra mim é descarregar alma, que meu padre confessor nao leia isso....srrsrs.

Qualquer coisa mando ele tomar no...

segunda-feira, 21 de julho de 2008

O poder do consumidor gay

A sociedade esta passando por uma grande transformação, as famílias antes constituídas por pai, mãe e filhos, hoje ganha um novo formato: pais solteiros criando os filhos, homens e mulheres que optaram em ser solteiros por toda a vida, e casais homossexuais que além de morarem juntos, lutam pela legalização da união civil e muitos deles também lutam na justiça pelo direito da adoção de crianças.
Hoje, situações de casos homossexuais são tratados na mesa de muitas casas, no horário do jantar em família, isso demonstra que o tabu esta caído por terra.
O poder aquisitivo da comunidade “GLBT” esta fazendo a sociedade presenciar uma grande transformação, a aceitação dos homossexuais como gente, o respeito que sempre foi exigido por eles e acima de tudo a visibilidade tão sonhada na mídia, seja ela falada, escrita ou televisiva. Atualmente assistimos novelas que abordam casos homossexuais, e de quebra, ainda torcemos por um final feliz entre o casal gay da trama.
Desde o dia em que os gays freqüentadores do bar Stonewall, em Nova York, resolveram enfrentar a policia, resistindo a prisão, em 28 de junho de 1969, tornando essa a data um tempo depois, no dia do orgulho gay, a comunidade “GLBTS” de todo planeta passou a partir dessa data a se juntar para reivindicar seus direitos como cidadão, e as paradas gays tem sido uma forma de gritar a sociedade um basta com relação a discriminação e a homofobia.
No Brasil os gays ainda têm muito que conquistar, o direito da união civil (uma união reconhecida similar ao casamento heterossexual) que ainda tramita desde 1995 no congresso nacional, sendo barrado pelas bancadas religiosas, e outro projeto de lei que também tramita ainda no congresso é o que criminaliza qualquer tipo de discriminação quanto à orientação sexual dos indivíduos, este também tem encontrado resistência de grupos ligados às igrejas, evangélicas principalmente.
Na questão de mercado, o Brasil precisa dar passos largos para alcançar os Estados Unidos com relação a mídias direcionadas e segmentadas. Lá os lucros com essa chamada “propaganda gay” ou “pink money” tem rendido aos cofres das empresas, milhões de dólares, ou seja o preconceito caiu e as vendas levantaram. Isso mostra a dimensão desse nicho de mercado e a publicidade não pode desperdiçar essa parcela significativa do mercado.
Faz falta ver nas emissoras que abordam assuntos ligados a comunidade “GLBT”(como as novelas vem fazendo atualmente), comerciais voltados aos gays como é comum nos Estados Unidos há tempos, e sem estereótipos.
O que se espera é que em breve alguns homens de Marketing e de criação publicitária das agências de propaganda e seus clientes comecem a acreditar na força do mercado “rosa” e que ampliem seus mercados e o torne mais sofisticados, deixando de lado os estereótipos e começando a retratar os homossexuais como especialistas em outros assuntos além da moda, da decoração e do cuidado pessoal.
Os homens de marketing desse país precisam aprender que dignidade é um direito que está acima da orientação sexual de alguém e nenhum produto ou serviço é bem aceito quando não há respeito para com o cliente a que se destina.
Mas, precisamos ter em mente que para o público GLBTS, não é só a qualidade do produto ou a visibilidade do universo gay nas campanhas publicitárias que interessa, mas também a postura da empresa com relação a causa gay.